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quarta-feira, 14 de março de 2012

Doa

Eu não posso querer que você me dê exatamente aquilo que te dou. Mesmo porque quem ama de verdade o faz a troco de nada.
Não, eu não posso exigir que você me ligue quando chega em casa, só porque essa é a primeira coisa que faço quando abro a porta. Nem que me traga o café na cama, porque eu assim o faço. Ou que me escreva bilhetes de amor.
Porque você é tímida demais para fazer uma ligação, não sabe preparar nem um macarrão instantâneo e se diz um desastre para expressar, em palavras, aquilo o que sente.
Tudo bem... Tudo bem.
Eu aprendi que cada um tem seu jeito de amar. E temos que aceitar isso. Temos que confiar.
Por mais que doa em quem mais doa.