Um terno e as meias do Palmeiras
Uma camisa de poá
As aves que o varal rodeiam
Que voem para lá
Conceição, a ver estrelas
Anastácia a chorar dores
Socorro é mais contida
Aparecida de amores
Pra lavar, melhor à noite
Não há ninguém pra espiar
O segredo das lavadeiras
Que só sabe o sabiá
Nesta terra tem rumores
Sobre o tal jeito de lavar
Para que lavar de noite
Sem o sol pra ajudar?
Sorriem as lavadeiras
E começam a cantar:
“Não permita, Deus, que chova
Com as roupas pra secar
Traz o aroma das flores
Para as roupas perfumar
E que só entenda as lavadeiras
O sábio sabiá”
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