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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Analfabeta de entrelinhas

Meu amor,
Como não ver
O que está tão claro?
Até meu avô
Que teve um AVC
Disse “eu reparo”
Até quando vai ser assim?
Eu olho pra você
Você olha pra mim
Sim, eu olho na sua direção
Não é uma ilusão
Não há quem se engane
Não precisa de Yamani!
A gente sente
Mas sempre mente
E sempre por medo
Sempre em segredo
Só queria que você fosse capaz de entender

O que não tenho coragem de dizer

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