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domingo, 25 de dezembro de 2011

Ceia de Natal

O ser humano está sempre querendo superar limites. Nunca estamos satisfeitos com a quantidade de comida que enfiamos no nosso estômago, estamos sempre testando sua elasticidade e capacidade máxima de armazenamento. Enquanto existir capacidade de abrir a boca, existirá espaço para uma fatia de panetone, duas colheradas de arroz com passas, cinco rabanadas, um pedaço de chester...

O problema é que os alimentos ficam na mesa de jantar a noite toda. Então, toda vez que passamos por ela, comemos alguma coisa, como se tivéssemos a necessidade de vê-la vazia. Ou como se estivéssemos estocando comida para um mês inteiro. Foi ao banheiro, pegou um docinho. Foi olhar a árvore, comeu castanhas. Elogiou a mesa, comeu outro pedaço de tender. Ficou sozinho na sala, enfiou uma rabanada, uma colher de farofa, um vidro de patê e um enfeite da mesa na boca.

E sempre existe aquela história de "Será que esse é bom? Vou botar um pouquinho no prato pra experimentar", ou então "Não comi isso ontem, vou ver se é bom mesmo...". É lógico que é bom! E é óbvio que você já sabe disso porque ceia de Natal não muda! Para com essa desculpa esfarrapada e põe logo esse negócio no prato!

E, no fim da noite, a famosa frase: "Comi demais. Nunca mais vou comer assim!". Mentira! Porque, como sobrou bastante comida e ainda há capacidade de abrir a boca, no dia seguinte a história se repete...

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